Publicado por: Bruno Borges | 30/04/2010

Gabaritos

Gabarito – Moral e Ética

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Gabarito – Ciência e Tecnologia

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Gabarito – Economia

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Gabarito – Religiões

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Publicado por: Bruno Borges | 30/04/2010

Apostila ALUB

Moral e Ética

 

  1. A sociologia consolidou-se como um dos ramos das ciências humanas, em um contexto em que surgiram inúmeros grupos de estudo para estudar cada dimensão do social.
  2. Para o sociólogo, a partir de um estudo sistemático é possível perceber graus de certa ordem e padronização do comportamento humano.
  3. A cultura global consiste em certo ponto em padrões universais que permitem compreender diversas características culturais restritas a determinadas comunidades. O que significa que necessariamente culturas locais são preservadas sem o risco da perda de qualquer de suas características.
  4. Por civilização compreende-se uma identidade cultural. Porém que não compartilha o mesmo sistema lingüístico.
  5. Apesar de paradoxal, compreende-se que conflitos internacionais propiciam o fortalecimento da identidade nacional.
  6. Os indivíduos de uma sociedade podem ocupar diversos status ao mesmo tempo: pode ser irmão, aluno, clérigo…Cada posição obriga a comportamentos diferentes, o que não significa ser uma pessoa incoerente com suas crenças e tradições.
  7. Os meios de comunicação de massa influenciam o comportamento de alguns grupos sociais. O que não significa que necessariamente cada um deles tenha certo cuidado ao lidar com seus públicos.
  8. Os veículos de comunicação de massa influenciam são agentes formadores estruturadores de comportamentos e mentalidades. Contudo, deve ser lembrado o fato de que são indivíduos sociais que sustentam esses meios.
  9. Os símbolos sociais são imutáveis. São grandes enunciações de sentido que moldam desde muito as normas culturais de um determinado grupo.
  10. Durante o primeiro período de governo de Getúlio Vargas (1930-45), criou-se a figura do operário-padrão – um símbolo social para ser utilizado no processo de socialização dos operários e para servir de modelo de comportamento para eles.
Publicado por: Bruno Borges | 30/04/2010

Apostila ALUB

Economia

 

  1. A instituição econômica é um sistema social e cultural, compreendido pela produção, distribuição e consumo.
  2. Nem tudo que é produzido pelas industrias tem como objetivo final o consumo.
  3. A relação do trabalho e do capital e uma das peças fundamentais das relações de produção.
  4. O problema contemporâneo não é o da falta de produtividade, mas sim a problemática de sua distribuição, sendo latente a concentração de recursos nas mãos de poucos.
  5. Na Idade Moderna conhece-se o capitalismo, característica formadora da Revolução Industrial no século XVIII.
  6. São tipos de sistemas econômicos: a escravidão, o feudalismo, o socialismo e o capitalismo.
  7. Em condições de normalidade, o ser humano passa a maior parte de sua existência longe do campo de trabalho. O trabalho não faz parte do cotidiano.
  8. Para Marx, o trabalho modifica a essência da natureza humana. Assim também, permitindo ao homem modificar a natureza externa (não necessariamente de maneira racional)
  9. Segundo Marx, todo trabalho coletivo tende a harmonizar os trabalhos individuais, ou seja, sempre existirá quem manda e quem obedece. Essa é a lógica para a dominação social.
  10. Compete a Karl Marx a conceituação do termo alienação, que nada mais significa do que pessoas que assistem televisão a maior parte do dia.
Publicado por: Bruno Borges | 30/04/2010

Apostila ALUB

Ciência e Tecnologia

  1. O avanço tecnológico e as oportunidades sócio-econômicas de um país necessariamente caminharão em conjunto.
  2. A ciência pode ser usada tanto para preservar a vida como para abreviá-la. Em cenário de guerra, muitas vezes acha-se uma situação paradoxal: ao mesmo tempo em que se pode defender um grupo, pode-se também extinguir outro ao mesmo tempo.
  3. Toda sociedade em mudança desenvolve problemas, seja pela modificação das condições ambientais ou pela modificação dos valores que também se transformam.
  4. A partir do Renascimento, o ser humano pode gozar de desenvolvimento tecnológico. Tal experiência é igualmente percebida pelo planeta.
  5. Na teoria marxista, dois elementos da vida social se destacam: tecnologia e as relações entre as classe sociais.
  6. Alguns dos aparelhos eletrônicos e/ou domésticos que hoje fazem parte do cotidiano são resultados de pesquisas em períodos de conflitos internacionais.
  7. Tecnologia e desenvolvimento científico são transformadores do cotidiano. Conseqüentemente, o pensamento humano tende a ser estático por longos períodos.
  8. Podemos definir progresso como o aumento da capacidade humana de suprir parte de suas necessidades, mesmo que piore sua qualidade de vida.
  9. Evolução social: resultado cumulativo de mudanças sofridas pela sociedade no decorrer de um certo período e orientadas numa mesma direção. É um processo quase imperceptível de aperfeiçoamento contínuo.
Publicado por: Bruno Borges | 30/04/2010

Apostila ALUB – itens

 

Sociologia da Religião

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  1. Bem como a família, a religião também é considerada uma instituição social, independente de sua procedência.
  2. Existem inúmeras funções sociais exercidas pela religião; sendo que as funções de controle social e manutenção da ordem estão entre as mais importantes.
  3. A função psicológica da religião é dada pelo excesso de explicações do homem para o mundo.
  4. A religião apresenta uma contradição quanto ao conflitos: a mesmo tempo que os contém, pode fazer surgir ou motivá-los.
  5. O período histórico conhecido como Idade Média pode, sem incorrer em erro, ser chamado de Idade das Trevas caso leve-se em consideração o período sócio-cultural em que foi batizado, ou seja, caso estude-se a mentalidade do Renascimento.
  6. Crenças religiosas são capazes de moldar estruturas e condutas sócio-econômicas de uma sociedade. Em contrapartida, a esfera política consegue se manter isenta à elas.
  7. Em A Ética protestante e o Espírito do Capitalismo, Mas Weber justifica as causas do catolicismo ter proporcionado o desenvolvimento da burguesia e, posteriormente, o concretizar do capitalismo contemporâneo.
  8. Durkheim em As formas Elementares da vida religiosa define religião como um sistema de crenças e práticas relativas às coisas mundanas, discerníveis pelo homem.
  9. Segundo Durkheim, as religiões apresentam três dimensões: as doutrinas (padrão de crenças), os rituais (que simbolizam essas doutrinas), e normas de comportamento (de acordo com a doutrina).
  10. No caso do Brasil, é latente a influência da religião católica na estruturação do calendário do país(feriados, datas comemorativas, homenagens), mesmo que, constitucionalmente se proclame laico.

 

Publicado por: Bruno Borges | 20/03/2010

Reduz pra 40 que o Brasil aumenta

Neste último mês o debate sobre a redução da jornada de trabalho voltou a ser uma das grandes pautas na Câmara dos Deputados. Antes de fazermos um juízo sobre a questão, é fundamental termos uma perspectiva histórica e atual da importância da diminuição de horas na linha de trabalho.

Como dito numa de nossas aulas, o mais-valia – discrepância do produto do trabalho e o recebido pelo trabalhador no final do mês – ocorreu de forma diferenciada em dois momentos do capitalismo. No primeiro, o sistema de produção tinha como alicerce a sua vertente absoluta, ou seja, para viabilizar um maior acúmulo de capital aumentou-se a jornada. Um grande contingente de trabalhadores, inclusive as crianças, passaram a cumprir jornadas de até 18 horas de trabalho! Situação oriunda de uma demanda da nova sociedade industrial e do consumo, a fábrica parada traria prejuízos ao empregador.

Passados alguns anos, os sindicatos tencionaram por melhorias no trabalho, exigindo aumento de salário e condições salubres no ambiente de produção. As revoluções e reformas ocorriam de forma concomitante em todo o início do século XX. O Capitalismo não viu outra possibilidade, se não “ceder”.

Neste momento passa-se a outra vertente de mais-valia, o relativo. Atrelado ao processo de desenvolvimento desse sistema de produção, impulsionou-se o desenvolvimento tecnológico, que ampara essa nova faceta na exploração do homem pelo homem. Para promover uma ininterrupta acumulação de bens através do engodo da redução da jornada, passou-se a produzir a mesma quantidade num período de tempo menor. Ou seja, o valor do trabalho não foi alterado, na verdade a produção cresceu mesmo com uma redução de tempo no serviço, porém o salário do trabalhador continuou a ser muito menor do que o valor que o mesmo produzia.

É nesse contexto de mutação dos mecanismos de subjugação que o PEC 231/95 propõe a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução salarial, além de um acréscimo no valor ganho nas horas extras.

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) lançou uma nota no final de fevereiro expondo a medida, afirmando que a mesma proporcionaria cerca de 2 milhões de novos empregos, aumentando o consumo interno, a elevação dos níveis da produtividade do trabalho, os acidentes e doenças no serviço seriam reduzidos, sobraria tempo para uma maior qualificação do trabalhador, viabilizando um aumento da arrecadação tributária. Associaríamos crescimento econômico com distribuição de riqueza e bem-estar, uma vez que o trabalhador teria mais 4 horas semanais livres, podendo também dedicá-las ao lazer, convívio familiar e estudos.

Confira aqui nota publicada pela Dieese

Bruno Borges

             

              Enquanto cresce o número de universidades federais no Brasil que incorporam este mecanismo de ação afirmativa, emergem do aparato midiático inúmeras críticas ao sistema proposto. Pude ver em sala de aula que esta realidade se faz presente nas conversas entre os estudantes, constatei também a grande absorção de noções preconceituosas por parte da população no que tange o tema. O pensamento contrário é válido, não se deve cobiçar o pensamento único, mas não creio que possamos permitir que a construção das opiniões de nossos cidadãos seja moldada pelo que é transmitido de forma irresponsável por parcela de nossa intelectualidade e instituições partidárias.

                As ações afirmativas foram instituídas no Brasil no ano de 2002, no início eram apenas três universidades, já em 2009, contamos com 94, sendo que 68 delas com recorte étnico-racial.  O prof. José Jorge de Carvalho foi o responsável pela inserção do modelo na Universidade de Brasília. Ao propor no Conselho Universitário sua adoção, partia do pressuposto de que o problema da desigualdade econômica no Brasil é antes uma questão de desigualdade racial. Os negros são 70% dos 10% mais pobres de nosso país. Dos 1% mais ricos, correspondem a 8% e os brancos a  88,8%! Há 120 anos resistimos à constatação de que nossa nação não permite a miscigenação nas classes, sendo assim, nos resta fazê-la através de medidas como as cotas raciais.

                Ao iniciar suas aulas, o antropólogo nos questionava quantos negros havia em sala, no semestre em que estava minha classe contava com apenas 2 alunos, ou seja, reproduzíamos no ambiente acadêmico a mesma desigualdade que tanto repudiamos em nossa sociedade. Os futuros médicos, assistentes sociais, sociólogos, físicos…formados pelas universidades públicas, perpetuarão o modelo evidenciado nos números acima. Esta futura elite e classe média que virá a ser formada pela população brasileira que teve acesso ao ensino superior público precisa ser enegrecida!

               Embora a transformação necessária venha de uma revolução educacional, onde se permita o acesso ao ensino de qualidade a todos os indivíduos e bloqueie-se o racismo fenotípico difundido na população, a concomitância e urgência de medidas como essas se revelam cada vez mais evidentes. A argumentação da procuradora Roberta Kaufmann, representante da ação de inconstitucionalidade impetrada no STF pelo partido DEM, baseia-se na noção de que a medida geraria ódio racial, por institucionalizar o racismo. Com esta argumentação, a antiga mestranda da UNB, orientada por Gilmar Mendes(presidente do STF), acaba sendo racista, por crer que em nosso país o racismo já não seja institucionalizado. Mero engano de quem crer que o preconceito racial só se fez presente no período do apartheid sul africano, com o Ku Klux Klan estadunidense ou com Hitler a frente do III Reich. De fato, “raças não existem, mas os negros existem”¹, e estes estão excluídos do ensino superior, da política, dos cargos de destaque das empresas, das telenovelas e das propagandas de revista.

               Lutemos para que se ampliem as ações que ambicionam reverter a trajetória das minorias discriminadas. O mito da “democracia racial” foi incorporado por nossa sociedade, passamos a ser coniventes com a dramática exclusão de estratos de nossa população. Nossa postura humana e intelectual deve almejar a democratização do acesso e construção da informação. Que esta década marque o início do efetivo empoderamento do segmentos sociais fadados a miséria e submissão.

Bruno Borges

Publicado por: Bruno Borges | 06/03/2010

Sociologia Brasileira – resumo

sociologia brasileira 2

Publicado por: Bruno Borges | 01/03/2010

Sociologia Clássica

Teoria Sociológica Clássica - Quadro resumo

Publicado por: Bruno Borges | 23/02/2010

Cronograma das mini-aulas

Caros alunos,

                         Estes serão os eixos de nossos encontros, são os temas mais recorrentes nos últimos vestibulares da Universidade de Brasília. Espero que este semestre seja extremamente proveitoso e repleto de conquistas!

01/03 a 05/03    Resolução do 1º Simulado

08/03 a 12/03     O que é Sociologia?

22/03 a 26/03    Teóricos Clássicos

05/04  a 09/04   Cultura

19/04 a 23/04     Pensamento Liberal e Socialista

03/05 a 07/05    Sociologia Brasileira

17/05 a 21/05     Globalização e uniformização cultural

31/05 a 04/06     Poder, política e Estado

07/06 a 11/06      Revisão geral e resolução dos vestibulares  

* Os demais dias serão para plantão de dúvidas e eventuais revisões

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